Páginas

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Plataforma Vibratória




O que é?
Nas academias, as sessões custam de 70 a 100 reais e contam com a supervisão de um profissional. E, apesar da eficiência do equipamento ter sido comprovada por estudos feitos em diversos institutos internacionais nos últimos anos, há quem não concorde com o uso do aparelho para deixar os músculos malhados. “A vibração não traz nenhum benefício para quem pega pesado na musculação. Dá muito mais resultado você aumentar a carga do que subir na plataforma”, fala o professor Flávio Settani, da academia Sett Coaching, em São Paulo.
A gente sabe, por exemplo, que Madonna é dedicadíssima aos exercícios e também pratica ioga, 
musculação, dança... “O método deve ser encarado como um treinamento complementar”, diz o 
professor Paulo Sergio Gomes, coordenador do laboratório de treinamento de força da Universidade 
Gama Filho, no Rio de Janeiro.

Será que funciona?

O Segredo da máquina

Para entender o funcionamento do aparelho, é preciso recorrer a aulas de física. Na caixa da plataforma há motores. Ao serem acionados, eles provocam uma vibração. A plataforma sobe e desce, vai para a frente e para trás e de um lado para o outro – tudo isso numa velocidade entre 30 e 50 vezes por segundo! O vaivém é praticamente imperceptível, mas uma coisa é certa: a vibração provoca uma aceleração em todas as direções, o que exige que você faça esforço para manter o corpo em equilíbrio 
(por isso, o treinamento vem sendo chamado hoje em dia de acceleration training).




O que acontece no seu corpo
“É a variação da velocidade que gera um desequilíbrio em quem está em cima do equipamento”, relata o professor Paulo Sergio. A vibração que a placa emite causa um aumento da carga gravitacional. Ou seja: você tem a impressão de que a gravidade aumenta, mas, na verdade, a aceleração da plataforma soma-se à da gravidade e, com isso, há maior recrutamento dos músculos, fazendo com que mais fibras sejam utilizadas em resposta ao estímulo.

Nada de moleza

Diferentemente do que muita gente pensa, a plataforma vibratória não é uma ginástica para quem não 
gosta de fazer ginástica. Não tem essa de ficar paradinha esperando a máquina trepidar. “De passivo, esse exercício não tem nada. Pelo contrário: você precisa fazer muita força e focar no músculo que está sendo trabalhado”, garante o professor Almeris Armiliato, de São Paulo.


Exercícios potentes
Em cima da plataforma, você pode fazer qualquer tipo de movimento, de agachamento a flexão de braços e abdominais – em pé, sentada ou até deitada. “A combinação das contrações com a ginástica feita sobre o aparelho potencializa muito o exercício, produzindo resultados em menos tempo de treino”, explica o professor Rick Kowarick, da Kowarick Vibration Academy, em São Paulo, a primeira academia da América Latina especializada em exercícios com o equipamento.

Quanto mais vibração, melhor?
Nada disso. Essa teoria de que quanto mais a plataforma vibrar, mais forte você vai ficar não tem fundamento. “Se a musculatura for excessivamente estimulada, o organismo pode se proteger e inibir o estímulo ou mesmo fadigar, do mesmo jeito que acontece quando você exagera na carga ou no número de repetições durante uma sessão de musculação”, revela o professor Paulo Sergio.

Treino econômico
Uma das vantagens mais sedutoras de fazer exercício na plataforma vibratória é a economia de tempo. Segundo especialistas, em meia hora você consegue trabalhar o corpo todo – o equivalente a uma hora de malhação tradicional – e detonar cerca de 400 calorias. E não adianta ficar mais tempo, pois cada grupo muscular pode receber, no máximo, seis minutos de estímulo. Se ultrapassar esse período, há o risco de causar fadiga. Já a frequência ideal é três vezes por semana – uma ótima opção para quem tem agenda cheia e pouco tempo disponível para malhar.

Força máxima, músculos definidos

Um estudo da Universidade de Leuven, na Bélgica, realizou uma comparação de ganho de força muscular em um grupo de mulheres de 20 a 24 anos – metade treinou em plataforma vibratória e a 
outra metade fez sessões convencionais de musculação. Os resultados revelaram que as que utilizaram a plataforma tiveram um ganho de 16,6% no aumento da força nas pernas em 12 semanas 
de treino – diante de 14,4% das que seguiram o treino tradicional.


Flexibilidade nota 1000
Pesquisas apontam que fazer um exercício de alongamento em cima da plataforma melhora a flexibilidade tanto logo após a vibração como ao longo dos meses. “A vibração, ao provocar uma elevação da temperatura corporal, reduz a resistência muscular ao estiramento, deixando os músculos mais flexíveis”, garante Rick.

Ossos saudáveis
Combater a osteoporose é um dos benefícios mais divulgados pela ciência quando o assunto é plataforma vibratória. Outro estudo da Universidade de Leuven feito com mulheres que sofriam com osteoporose demonstrou que elas não somente obtiveram um ganho de 16% de força mas também um aumento de 1% de densidade óssea durante os seis meses em que treinaram com o equipamento. “A ação da gravidade cria um esforço compressivo no tecido ósseo. Essa compressão, quando em alta frequência, pode realmente provocar ganho de massa”, acrescenta Julio Serrão, coordenador do laboratório de biomecânica da USP, em São Paulo.



Barriga chapada

Pesquisas sobre obesidade já mostraram que as plataformas vibratórias funcionam bem comparadas a outros métodos de ginástica para perder peso – e um trabalho chama a atenção. Apresentado no 17º Congresso Europeu de Obesidade, no ano passado, o experimento revelou que as plataformas, associadas a uma dieta controlada, contribuem para a redução da gordura visceral, aquela camada adiposa que se acumula no abdômen e é bem difícil de ser reduzida. Os pesquisadores analisaram 
por seis meses um grupo de mulheres – as que fizeram dieta e ginástica perderam 7% do peso inicial e 17,6 centímetros de gordura visceral diante de 11% e 47,8 respectivamente das que se exercitaram na plataforma. Incrível, não?

Será que funciona?
(por isso, o treinamento vem sendo chamado hoje em dia de acceleration training).
gosta de fazer ginástica. Não tem essa de ficar paradinha esperando a máquina trepidar. “De passivo, esse exercício não tem nada. Pelo contrário: você precisa fazer muita força e focar no músculo que está sendo trabalhado”, garante o professor Almeris Armiliato, de São Paulo.
outra metade fez sessões convencionais de musculação. Os resultados revelaram que as que utilizaram a plataforma tiveram um ganho de 16,6% no aumento da força nas pernas em 12 semanas 
de treino – diante de 14,4% das que seguiram o treino tradicional.
por seis meses um grupo de mulheres – as que fizeram dieta e ginástica perderam 7% do peso inicial e 17,6 centímetros de gordura visceral diante de 11% e 47,8 respectivamente das que se exercitaram na plataforma. Incrível, não?

Elas chegaram ao Brasil há nove anos, mas só agora, depois de tantas famosas colocarem esses aparelhos na rotina de treino, é que as plataformas vibratórias entraram de vez para o mundo fitness. “Quando desembarcaram aqui, ninguém conhecia a proposta dessas máquinas. Além disso, eram caras. Só existiam modelos profissionais que custavam cerca de 30 mil reais. Hoje, há versões residenciais que saem por menos de 10 mil reais”, diz Guilherme Marques, diretor da Power Plate no país, a marca pioneira desse equipamento em território nacional.
As plataformas vibratórias são famosas por fortalecer a musculatura em treinos curtos e sem pesos. 
Polêmicas à parte, é bom deixar bem claro que nem só de plataforma vibratória vive um corpo perfeito. 

O Segredo da máquina
Para entender o funcionamento do aparelho, é preciso recorrer a aulas de física. Na caixa da plataforma há motores. Ao serem acionados, eles provocam uma vibração. A plataforma sobe e desce, vai para a frente e para trás e de um lado para o outro – tudo isso numa velocidade entre 30 e 50 vezes por segundo! O vaivém é praticamente imperceptível, mas uma coisa é certa: a vibração provoca uma aceleração em todas as direções, o que exige que você faça esforço para manter o corpo em equilíbrio 

O que acontece no seu corpo
“É a variação da velocidade que gera um desequilíbrio em quem está em cima do equipamento”, relata o professor Paulo Sergio. A vibração que a placa emite causa um aumento da carga gravitacional. Ou seja: você tem a impressão de que a gravidade aumenta, mas, na verdade, a aceleração da plataforma soma-se à da gravidade e, com isso, há maior recrutamento dos músculos, fazendo com que mais fibras sejam utilizadas em resposta ao estímulo.

Nada de moleza
Diferentemente do que muita gente pensa, a plataforma vibratória não é uma ginástica para quem não 

Exercícios potentes
Em cima da plataforma, você pode fazer qualquer tipo de movimento, de agachamento a flexão de braços e abdominais – em pé, sentada ou até deitada. “A combinação das contrações com a ginástica feita sobre o aparelho potencializa muito o exercício, produzindo resultados em menos tempo de treino”, explica o professor Rick Kowarick, da Kowarick Vibration Academy, em São Paulo, a primeira academia da América Latina especializada em exercícios com o equipamento.

Quanto mais vibração, melhor?
Nada disso. Essa teoria de que quanto mais a plataforma vibrar, mais forte você vai ficar não tem fundamento. “Se a musculatura for excessivamente estimulada, o organismo pode se proteger e inibir o estímulo ou mesmo fadigar, do mesmo jeito que acontece quando você exagera na carga ou no número de repetições durante uma sessão de musculação”, revela o professor Paulo Sergio.

Treino econômico
Uma das vantagens mais sedutoras de fazer exercício na plataforma vibratória é a economia de tempo. Segundo especialistas, em meia hora você consegue trabalhar o corpo todo – o equivalente a uma hora de malhação tradicional – e detonar cerca de 400 calorias. E não adianta ficar mais tempo, pois cada grupo muscular pode receber, no máximo, seis minutos de estímulo. Se ultrapassar esse período, há o risco de causar fadiga. Já a frequência ideal é três vezes por semana – uma ótima opção para quem tem agenda cheia e pouco tempo disponível para malhar.

Força máxima, músculos definidos
Um estudo da Universidade de Leuven, na Bélgica, realizou uma comparação de ganho de força muscular em um grupo de mulheres de 20 a 24 anos – metade treinou em plataforma vibratória e a 

Flexibilidade nota 1000
Pesquisas apontam que fazer um exercício de alongamento em cima da plataforma melhora a flexibilidade tanto logo após a vibração como ao longo dos meses. “A vibração, ao provocar uma elevação da temperatura corporal, reduz a resistência muscular ao estiramento, deixando os músculos mais flexíveis”, garante Rick.

Ossos saudáveis
Combater a osteoporose é um dos benefícios mais divulgados pela ciência quando o assunto é plataforma vibratória. Outro estudo da Universidade de Leuven feito com mulheres que sofriam com osteoporose demonstrou que elas não somente obtiveram um ganho de 16% de força mas também um aumento de 1% de densidade óssea durante os seis meses em que treinaram com o equipamento. “A ação da gravidade cria um esforço compressivo no tecido ósseo. Essa compressão, quando em alta frequência, pode realmente provocar ganho de massa”, acrescenta Julio Serrão, coordenador do laboratório de biomecânica da USP, em São Paulo.

Barriga chapada
Pesquisas sobre obesidade já mostraram que as plataformas vibratórias funcionam bem comparadas a outros métodos de ginástica para perder peso – e um trabalho chama a atenção. Apresentado no 17º Congresso Europeu de Obesidade, no ano passado, o experimento revelou que as plataformas, associadas a uma dieta controlada, contribuem para a redução da gordura visceral, aquela camada adiposa que se acumula no abdômen e é bem difícil de ser reduzida. Os pesquisadores analisaram 

Nenhum comentário:

Postar um comentário